09/11/2010
DO RIO
Fonte: Portal UOL
A professora Cristiane Barreiras, 33, presa há duas semanas sob suspeita de manter um relacionamento amoroso e sexual com uma aluna de 13 anos, foi desligada da prefeitura na manhã desta terça-feira. Ela ainda estava em estágio probatório.
A decisão foi publicada hoje no "Diário Oficial" do município e levou em conta a gravidade dos fatos descritos no processo administrativo, o dano à imagem da prefeitura e julgou a permanência da servidora um risco para a sociedade.
A professora foi presa no último dia 27, na zona oeste do Rio. Ela foi detida após a denúncia da mãe da aluna, que relatou à polícia que a filha estava desaparecida havia dois dias. Estudante e professora teriam passado os dias num motel. A docente dava aulas para a menina em uma escola municipal na zona oeste do Rio.
A defesa de Cristiane Barreiras deve entrar hoje com pedido de habeas corpus no Fórum de Bangu, zona oeste do Rio. Segundo a advogada Vanuce Barros, a prisão da docente foi ilegal porque ocorreu dentro dos cinco dias que antecedem o período eleitoral.
O delegado responsável pelas investigações, Ângelo Lages, da 33ª DP (Realengo), concluiu na sexta-feira (5) o inquérito sobre o caso. Tanto a professora como o ex-diretor da escola Celso Luiz Santos Gomes foram indiciados sob suspeita dos mesmos crimes: estupro de vulnerável e corrupção de menores.
O advogado de Gomes disse haver "precipitação" da polícia. O dono do motel onde a professora de matemática se encontrava com a aluna pode responder por infração administrativa.
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