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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sarney, FHC e Jarbas Passarinho são vaiados em documentário sobre Manoel Fiel Filho

ALESSANDRO GIANNINI
Editor de UOL Cinema, enviado especial a Brasília*
O documentário "Perdão, Mister Fiel", de Jorge de Oliveira e co-direção de Pedro Zoca, causou polêmica na noite desta quinta (19), no 42o. Festival de Brasília. O longa-metragem brasiliense que concorre na mostra competitiva reconstitui, por meio de encenações dramáticas e depoimentos, a morte do operário Manoel Fiel Filho em setembro de 1976, nos porões do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo.

Leia mais em:

http://cinema.uol.com.br/ultnot/2009/11/20/ult4332u1373.jhtm

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A REPRESSÃO A MULHER AO LONGO DA HISTÓRIA

O Martelo das FeiticeirasMalleus Maleficarum

Escrito em 1484 pelos inquisidores
Heinrich Kramer e James Sprenger

Breve Introdução Histórica
ROSE MARIE MURARO


Para compreendermos a importância do Malleus é preciso ter­mos uma visão ao menos mínima da história da mulher no interior da história humana em geral.

Segundo a maioria dos antropólogos, o ser humano habita este planeta há mais de dois milhões de anos. Mais de três quartos deste tempo a nossa espécie passou nas culturas de coleta e caça aos peque­nos animais. Nessas sociedades não havia necessidade de força física para a sobrevivência, e nelas as mulheres possuíam um lugar central.

Em nosso tempo ainda existem remanescentes dessas culturas, tais como os grupos mahoris (Indonésia), pigmeus e bosquímanos (África Central). Estes são os grupos mais primitivos que existem e ainda sobrevivem da coleta dos frutos da terra e da pequena caça ou pesca. Nesses grupos, a mulher ainda é considerada um ser sagrado, porque pode dar a vida e, portanto, ajudar a fertilidade da terra e dos animais. Nesses grupos, o princípio masculino e o feminino governam o mundo juntos. Havia divisão de trabalho entre os sexos, mas não ha­via desigualdade. A vida corria mansa e paradisíaca.

Nas sociedades de caça aos grandes animais, que sucedem a essas mais primitivas, em que a força física é essencial, é que se inicia a supremacia masculina. Mas nem nas sociedades de coleta nem nas de caça se conhecia função masculina na procriação. Também nas sociedades de caça a mulher era considerada um ser sagrado, que possuía o privilégio dado pelos deuses de reproduzir a espécie. Os homens se sentiam marginalizados nesse processo e invejavam as mulheres. Essa primitiva inveja do útero” dos homens é a antepassada da moderna “inveja do pênis” que sentem as mulheres nas culturas patriarcais mais recentes.

A inveja do útero dava origem a dois ritos universalmente encontrados nas sociedades de caça pelos antropólogos e observados em partes opostas do mundo, como Brasil e Oceania. O primeiro é o fenômeno da couvade, em que a mulher começa a trabalhar dois dias depois de parir e o homem fica de resguardo com o recém-nascido, recebendo visitas e presentes... O segundo é a iniciação dos homens. Na adolescência, a mulher tem sinais exteriores que marcam o limiar da sua entrada no mundo adulto. A menstruação a torna apta à maternidade e representa um novo patamar em sua vida. Mas os adolescentes homens não possuem esse sinal tão óbvio. Por isso, na puberdade eles são arrancados pelos homens às suas mães, para serem iniciados na “casa dos homens”. Em quase todas essas iniciações, o ritual é semelhante: é a imitação cerimonial do parto com objetos de madeira e instrumentos musicais. E nenhuma mulher ou criança pode se aproximar da casa dos homens, sob pena de morte. Desse dia em diante o homem pode “parir” ritualmente e, portanto, tomar seu lugar na cadeia das gerações...

Ao contrário da mulher, que possuía o “poder biológico”, o homem foi desenvolvendo o “poder cultural” à medida que a tecnologia foi avançando. Enquanto as sociedades eram de coleta, as mulheres mantinham uma espécie de poder, mas diferente das culturas patriarcais. Essas culturas primitivas tinham de ser cooperativas, para poder sobreviver em condições hostis, e portanto não havia coerção ou centralização, mas rodízio de lideranças, e as relações entre homens e mulheres eram mais fluidas do que viriam a ser nas futuras sociedades patriarcais.

Nos grupos matricêntricos, as formas de associação entre homens e mulheres não incluíam nem a transmissão do poder nem a da heran­ça, por isso a liberdade em termos sexuais era maior. Por outro lado, quase não existia guerra, pois não havia pressão populacional pela conquista de novos territórios.

E só nas regiões em que a coleta é escassa, ou onde vão se esgotando os recursos naturais vegetais e os pequenos animais, que se inicia a caça sistemática aos grandes animais. E aí começam a se instalar a supremacia masculina e a competitividade entre os grupos na busca de novos territórios. Agora, para sobreviver, as sociedades têm de competir entre si por um alimento escasso. As guerras se tornam constantes e passam a ser mitificadas. Os homens mais valorizados são os heróis guerreiros. Começa a se romper a harmonia que ligava a espécie humana à natureza. Mas ainda não se instala definitivamente a lei do mais forte. O homem ainda não conhece com precisão a sua função reprodutora e crê que a mulher fica grávida dos deuses. Por isso ela ainda conserva poder de decisão. Nas culturas que vivem da caça, já existe estratificação social e sexual, mas não é completa como nas sociedades que se lhes seguem.

E no decorrer do neolítico que, em algum momento, o homem começa a dominar a sua função biológica reprodutora, e, podendo controlá-la, pode também controlar a sexualidade feminina. Aparece então o casamento como o conhecemos hoje, em que a mulher é propriedade do homem e a herança se transmite através da descendência masculina. Já acontece assim, por exemplo, nas sociedades pastoris descritas na Bíblia. Nessa época, o homem já tinha aprendido a fundir metais. Essa descoberta acontece por volta de 10000 ou 8000 a.C. E, à medida que essa tecnologia se aperfeiçoa, começam a ser fabricadas não só armas mais sofisticadas como também instrumentos que permitem cultivar melhor a terra (o arado, por ex.).

Hoje há consenso entre os antropólogos de que os primeiros hu­manos a descobrir os ciclos da natureza foram as mulheres, porque podiam compará-los com o ciclo do próprio corpo. Mulheres também devem ter sido as primeiras plantadoras e as primeiras ceramistas, mas foram os homens que, a partir da invenção do arado, sistematizaram as atividades agrícolas, iniciando uma nova era, a era agrária, e com ela a história em que vivemos hoje.

Para poder arar a terra, os grupamentos humanos deixam de ser nômades. São obrigados a se tornar sedentários. Dividem a terra e for­mam as primeiras plantações. Começam a se estabelecer as primeiras aldeias, depois as cidades, as cidades-estado, os primeiros Estados e os impérios, no sentido antigo do termo. As sociedades, então, se tor­nam patriarcais, isto é, os portadores dos valores e da sua transmissão são os homens. Já não são mais os princípios feminino e masculino que governam juntos o mundo, mas, sim, a lei do mais forte. A comi­da era primeiro para o dono da terra, sua família, seus escravos e seus soldados. Até ser escravo era privilégio. Só os párias nômades, os sem-terra, é que pereciam no primeiro inverno ou na primeira escassez.

Nesse contexto, quanto mais filhos, mais soldados e mais mão-de-obra barata para arar a terra. As mulheres tinham a sua sexualidade rigidamente controlada pelos homens. O casamento era monogâmico e a mulher era obrigada a sair virgem das mãos do pai para as mãos do marido. Qualquer ruptura desta norma podia significar a mor­te. Assim também o adultério: um filho de outro homem viria ameaçar a transmissão da herança que se fazia através da descendência da mulher. A mulher fica, então, reduzida ao âmbito doméstico. Perde qualquer capacidade de decisão no domínio público, que fica inteira­mente reservado ao homem. A dicotomia entre o privado e o público torna-se, então, a origem da dependência econômica da mulher, e esta dependência, por sua vez, gera, no decorrer das gerações, uma sub­missão psicológica que dura até hoje.

E nesse contexto que transcorre todo o período histórico até os dias de hoje. De matricêntrica, a cultura humana passa a patriarcal.

E o Verbo Veio Depois

“No principio era a Mãe, o Verbo veio depois.” l~ assim que Marilyn French, uma das maiores pensadoras feministas americanas, começa o seu livro Beyond Power (Summit Books, Nova York, 1985). E não é sem razão, pois podemos retraçar os caminhos da espécie atra­vés da sucessão dos seus mitos. Um mitólogo americano, em seu livro The Masks of God: Occidental Mythology (Nova York, 1970), citado por French, divide em quatro grupos todos os mitos conhecidos da criação. E, surpreendentemente, esses grupos correspondem às etapas cronológicas da história humana.

Na primeira etapa, o mundo é criado por uma deusa mãe sem au­xílio de ninguém. Na segunda, ele é criado por um deus andrógino ou um casal criador. Na terceira, um deus macho ou toma o poder da deusa ou cria o mundo sobre o corpo da deusa primordial. Finalmente, na quarta etapa, um deus macho cria o mundo sozinho.

Essas quatro etapas que se sucedem também cronologicamente são testemunhas eternas da transição da etapa matricêntrica da humanidade para sua fase patriarcal, e é esta sucessão que dá veracidade à frase já citada de Marilyn French.

Alguns exemplos nos farão entender as diversas etapas e a frase de French. O primeiro e mais importante exemplo da primeira etapa em que a Grande Mãe cria o universo sozinha é o próprio mito grego. Nele a criadora primária é Géia, a Mãe Terra. Dela nascem todos as protodeuses: Urano, osTitãs e as protodeusas, entre as quais Réia, que virá a ser a mãe do futuro dominador do Olimpo, Zeus. Há também o caso do mito Nagô, que vem dar origem ao candomblé. Neste mito africano, é Nanã Buruquê que dá à luz todos os orixás, sem auxílio de ninguém.

Exemplos do segundo caso são o deus andrógino que gera todos os deuses, no hinduísmo, e o yin e o yang, o principio feminino e o masculino que governam juntos na mitologia chinesa.

Exemplos do terceiro caso são as mitologias nas quais reinam em primeiro lugar deusas mulheres, que são, depois, destronadas por deuses masculinos. Entre essas mitologias está a sumeriana, em que primitivamente a deusa Siduri reinava num jardim de delícias e cujo poder foi usurpado por um deus solar. Mais tarde, na epopéia de Gilgamesh, ela é descrita como simples serva. Ainda, os mitos primitivos dos astecas falam de um mundo perdido, de um jardim paradisíaco governado por Xoxiquetzl, a Mãe Terra. Dela nasceram os Huitzuhuahua, que são os Titâs e os Quatrocentos Habitantes do Sul (as estrelas). Mais tarde, seus filhos se revoltam contra ela e ela dá à luz o deus que iria governar a todos, Huitzilopochtli.

A partir do segundo milênio a.C., contudo, raramente se registram mitos em que a divindade primária seja mulher. Em muitos deles, estas são substituídas por um deus macho que cria o mundo a partir de si mesmo, tais como os mitos persa, meda e, principalmente e acima de todos, o nosso mito cristão, que é o que será enfocado aqui.

Javé é deus único todo-poderoso, onipresente, e controla todos os seres humanos em todos os momentos da sua vida. Cria sozinho o mundo em sete dias e, no final, cria o homem. E só depois cria a mulher, assim mesmo a partir do homem. E coloca ambos no Jardim das Delícias onde o alimento é abundante e colhido sem trabalho. Mas, graças à sedução da mulher, o homem cede à tentação da serpente e o casal é expulso do paraíso.

Antes de prosseguir, procuremos analisar o que já se tem até aqui em relação à mulher. Em primeiro lugar, ao contrário das culturas primitivas, Javé é deus único, centralizador, dita rígidas regras de comportamento cuja transgressão é sempre punida. Nas primitivas mitologias, ao contrário, a Grande Mãe é permissiva, amorosa e não­ coercitiva. E como todos os mitos fundantes das grandes culturas tendem a sacralizar os seus principais valores, Javé representa bem a trans­formação do matricentrismo em patriarcado.

O Jardim das Delícias é a lembrança arquetípica da antiga harmonia entre o ser humano e a natureza. Nas culturas de coleta não se trabalhava sistematicamente. Por isso os controles eram frouxos e podia se viver mais prazerosamente. Quando o homem começa a dominar a natureza, ele começa a se separar dessa mesma natureza em que até então vivia imerso.

Como o trabalho é penoso, necessita agora de poder central que imponha controles mais rígidos e punição para a transgressão. É preciso usar a coerção e a violência para que os homens sejam obrigados a trabalhar, e essa coerção é localizada no corpo, na repressão da sexualidade e do prazer. Por isso o pecado original, a culpa máxima, na Bíblia, é colocado no ato sexual (é assim que, desde milênios, popular­mente se interpreta a transgressão dos primeiros humanos).

E por isso que a árvore do conhecimento é também a árvore do bem e do mal. O progresso do conhecimento gera o trabalho e por isso o corpo tem de ser amaldiçoado, porque o trabalho é bom. Mas é interessante notar que o homem só consegue conhecimento do bem e do mal transgredindo a lei do Pai. O sexo (o prazer) doravante é mau e, portanto, proibido. Praticá-lo é transgredir a lei. Ele é, portanto, limitado apenas às funções procriativas, e mesmo assim é uma culpa.

Daí a divisão entre sexo e afeto, entre corpo e alma, apanágio das civilizações agrárias e fonte de todas as divisões e fragmentações do homem e da mulher, da razão e da emoção, das classes...

Tomam ai sentido as punições de Javé. Uma vez adquirido o conhecimento, o homem tem que sofrer, O trabalho o escraviza. E por isso o homem escraviza a mulher. A relação homem-mulher-natureza não é mais de integração e, sim, de dominação. O desejo dominante agora é o do homem. O desejo da mulher será para sempre carência, e é esta paixão que será o seu castigo. Daí em diante, ela será definida por sua sexualidade, e o homem, pelo seu trabalho.

Mas o interessante é que os primeiros capítulos do Gênesis podem ser mais bem entendidos à luz das modernas teorias psicológicas, especialmente a psicanálise. Em cada menino nascido no sistema patriarcal repete-se, em nível simbólico, a tragédia primordial. Nos primeiros tempos de sua vida, eles estão imersos no Jardim das Delícias, em que to­dos os seus desejos são satisfeitos. E isto lhes faz buscar o prazer que lhes dá o contato com a mãe, a única mulher a que têm acesso. Mas a lei do pai proíbe ao menino a posse da mãe. E o menino é expulso do mundo do amor, para assumir a sua autonomia e, com ela, a sua maturidade. Principalmente, a sua nudez, a sua fraqueza, os seus limites. E à medida que o homem se cinde do Jardim das Delícias proporcionadas pela mulher-mãe que ele assume a sua condição masculina.

E para que possa se tornar homem em termos simbólicos, ele precisa passar pela punição maior que é a ameaça de morte pelo pai. Co­mo Adão, o menino quer matar o pai e este o pune, deixando-o só.

Assim, aquilo que se verifica no decorrer dos séculos, isto é, a transição das culturas de coleta para a civilização agrária mais avançada, é relembrado simbolicamente na vida de cada um dos homens do mundo de hoje. Mas duas observações devem ser feitas. A primeira é que o pivô das duas tragédias, a individual e a coletiva, é a mulher; e a segunda, que o conhecimento condenado não é o conhecimento dissociado e abstrato que daí por diante será o conhecimento dominante, mas sim o conhecimento do bem e do mal, que vem da experiência concreta do prazer e da sexualidade, o conhecimento totalizante que integra inteligência e emoção, corpo e alma, enfim, aquele conhecimento que é, especificamente na cultura patriarcal, o conhecimento feminino por excelência.

Freud dizia que a natureza tinha sido madrasta para a mulher por­que ela não era capaz de simbolizar tão perfeitamente como o homem. De fato, para podermos entender a misoginia que daí por diante caracterizará a cultura patriarcal, é preciso analisar a maneira como as ciências psicológicas mais atuais apontam para uma estrutura psíquica feminina bem diferente da masculina.

A mesma idade em que o menino conhece a tragédia da castração imaginária, a menina resolve de outra maneira o conflito que a conduzirá á maturidade. Porque já vem castrada, isto é, porque não tem pênis (o símbolo do poder e do prazer, no patriarcado), quando seu desejo a leva para o pai ela não entra em conflito com a mãe de maneira tão trágica e aguda como o menino entra com o pai por causa da mãe. Porque já vem castrada, não tem nada a perder. E a sua identificação com a mãe se resolve sem grandes traumas. Ela não se desliga inteira­mente das fontes arcaicas do prazer (o corpo da mãe). Por isso, também, não se divide de si mesma como se divide o homem, nem de suas emoções. Para o resto da sua vida, conhecimento e prazer, emoção e inteligência são mais integrados na mulher do que no homem e, por isso, são perigosos e desestabilizadores de um sistema que repousa inteiramente no controle, no poder e, portanto, no conhecimento dissociado da emoção e, por isso mesmo, abstrato.

De agora em diante, poder, competitividade, conhecimento, controle, manipulação, abstração e violência vem juntos. O amor, a integração com o meio ambiente e com as próprias emoções são os elementos mais desestabilizadores da ordem vigente. Por isso é preciso precaver-se de todas as maneiras contra a mulher, impedi-la de inter­ferir nos processos decisórios, fazer com que ela introjete uma ideologia que a convença de sua própria inferioridade em relação ao homem.

E não espanta que na própria Bíblia encontremos o primeiro indício desta desigualdade entre homens e mulheres. Quando Deus cria o homem, Ele o cria só e apenas depois tira a companheira da costela deste. Em outras palavras: o primeiro homem dá à luz (pare) a primei­ra mulher. Esse fenômeno psicológico de deslocamento é um mecanismo de defesa conhecido por todos aqueles que lidam com a psique humana e serve para revelar escondendo. Tirar da costela é menos violento do que tirar do próprio ventre, mas, em outras palavras, aponta para a mesma direção. Agora, parir é ato que não está mais ligado ao sagrado e é, antes, uma vulnerabilidade do que uma força. A mulher se inferioriza pelo próprio fato de parir, que outrora lhe assegurava a grandeza. A grandeza agora pertence ao homem, que trabalha e do­mina a natureza.

Já não é mais o homem que inveja a mulher. Agora é a mulher que inveja o homem e é dependente dele. Carente, vulnerável, seu desejo é o centro da sua punição. Ela passa a se ver com os olhos do homem, isto é, sua identidade não está mais nela mesma e sim em outro. O homem é autônomo e a mulher é reflexa. Daqui em diante, como o pobre se vê com os olhos do rico, a mulher se vê pelo homem.

Da época em que foi escrito o Gênesis até os nossos dias, isto é, de alguns milênios para cá, essa narrativa básica da nossa cultura patriarcal tem servido ininterruptamente para manter a mulher em seu devido lugar. E, aliás, com muita eficiência. A partir desse texto, a mulher é vista como a tentadora do homem, aquela que perturba a sua relação com a transcendência e também aquela que conflitua as relações entre os homens. Ela é ligada à natureza, à carne, ao sexo e ao prazer, domínios que têm de ser rigorosamente normatizados: a serpente, que nas eras matricêntricas era o símbolo da fertilidade e tida na mais alta estima como símbolo máximo da sabedoria, se transforma no demônio, no tentador, na fonte de todo pecado. E ao demônio é alocado o pecado por excelência, o pecado da carne. Coloca-se no sexo o pecado supremo e, assim, o poder fica imune à crítica. Apenas nos tempos modernos está se tentando deslocar o pecado da sexualidade para o poder. Isto é, até hoje não só o homem como as classes dominantes tiveram seu status sacralizado porque a mulher e a sexualidade foram penalizadas como causa máxima da de­gradação humana.

O Malleus como Continuação do Gênesis



Enquanto se escrevia o Gênesis no Oriente Médio, as grandes culturas patriarcais iam se sucedendo. Na Grécia, o status da mulher foi extremamente degradado. O homossexualismo era prática comum entre os homens e as mulheres ficavam exclusivamente reduzidas às suas funções de mãe, prostituta ou cortesã. Em Roma, embora durante certo período tivessem bastante liberdade sexual, jamais chegaram a ter po­der de decisão no Império. Quando o Cristianismo se torna a religião oficial dos romanos no século IV, tem início a Idade Média. Algo novo acontece. E aqui nos deteremos porque é o período que mais nos interessa.

Do terceiro ao décimo séculos, alonga-se um período em que o Cristianismo se sedimenta entre as tribos bárbaras da Europa. Nesse período de conflito de valores, é muito confusa a situação da mulher. Contudo, ela tende a ocupar lugar de destaque no mundo das decisões, porque os homens se ausentavam muito e morriam nos períodos de guerra. Em poucas palavras: as mulheres eram jogadas para o domínio público quando havia escassez de homens e voltavam para o domínio privado quando os homens reassumiam o seu lugar na cultura.

Na alta Idade Média, a condição das mulheres floresce. Elas têm acesso às artes, às ciências, à literatura. Uma monja, por exemplo, Hrosvitha de Gandersheim, foi o único poeta da Europa durante cinco séculos. Isso acontece durante as cruzadas, período em que não só a Igreja alcança seu maior poder temporal como, também, o mundo se prepara para as grandes transformações que viriam séculos mais tarde, com a Renascença.

E é logo depois dessa época, no período que vai do fim do século XIV até meados do século XV III que aconteceu o fenômeno generalizado em toda a Europa: a repressão sistemática do feminino. Estamos nos referindo aos quatro séculos de “caça às bruxas”.

Deirdre English e Barbara Ehrenreich, em seu livro Witches, Nurses and Midwives (The Feminist Press, 1973), nos dão estatísticas aterradoras do que foi a queima de mulheres feiticeiras em fogueiras durante esses quatro séculos. “A extensão da caça às bruxas é espantosa. No fim do século XV e no começo do século XVI, houve milhares e milhares de execuções - usualmente eram queimadas vivas na fogueira - na Alemanha, na Itália e em outros países. A partir de meados do século XVI, o terror se espalhou por toda a Europa, começando pela França e pela Inglaterra. Um escritor estimou o número de execuções em seiscentas por ano para certas cidades, uma média de duas por dia, ‘exceto aos domingos’. Novecentas bruxas foram executadas num único ano na área de Wertzberg, e cerca de mil na diocese de Como. Em Toulouse, quatrocentas foram assassinadas num único dia; no arcebispado de Trier, em 1585, duas aldeias foram deixadas apenas com duas mulheres moradoras cada uma. Muitos escritores estimaram que o número total de mulheres executadas subia à casa dos milhões, e as mulheres constituíam 85~Vo de todos os bruxos e bruxas que foram executados.”

Outros cálculos levantados por Marilyn French, em seu já citado livro, mostram que o número mínimo de mulheres queimadas vivas é de cem mil.

Desde a mais remota antiguidade, as mulheres eram as curadoras populares, as parteiras, enfim, detinham saber próprio, que lhes era transmitido de geração em geração. Em muitas tribos primitivas eram elas as xamãs. Na Idade Média, seu saber se intensifica e aprofunda. As mulheres camponesas pobres não tinham como cuidar da saúde, a não ser com outras mulheres tão camponesas e tão pobres quanto elas. Elas (as curadoras) eram as cultivadoras ancestrais das ervas que devolviam a saúde, e eram também as melhores anatomistas do seu tempo. Eram as parteiras que viajavam de casa em casa, de aldeia em aldeia, e as médicas populares para todas as doenças.

Mais tarde elas vieram a representar uma ameaça. Em primeiro lugar, ao poder médico, que vinha tomando corpo através das universidades no interior do sistema feudal. Em segundo, porque formavam organizações pontuais (comunidades) que, ao se juntarem, formavam vastas confrarias, as quais trocavam entre si os segredos da cura do corpo e muitas vezes da alma. Mais tarde, ainda, essas mulheres vieram a participar das revoltas camponesas que precederam a centralização dos feudos, os quais, posteriormente, dariam origem às futuras nações.

O poder disperso e frouxo do sistema feudal para sobreviver é obrigado, a partir do fim do século XIII, a centralizar, a hierarquizar e a se organizar com métodos políticos e ideológicos mais modernos. A noção de pátria aparece, mesmo nessa época (Klausevitz).

A religião católica e, mais tarde, a protestante contribuem de maneira decisiva para essa centralização do poder. E o fizeram através dos tribunais da Inquisição que varreram a Europa de norte a sul, leste e oeste, torturando e assassinando em massa aqueles que eram julga­dos heréticos ou bruxos.

Este “expurgo” visava recolocar dentro de regras de comporta­mento dominante as massas camponesas submetidas muitas vezes aos mais ferozes excessos dos seus senhores, expostas à fome, à peste e à guerra e que se rebelavam. E principalmente as mulheres.

Era essencial para o sistema capitalista que estava sendo forjado no seio mesmo do feudalismo um controle estrito sobre o corpo e a sexualidade, conforme constata a obra de Michel Foucault, História da Sexualidade. Começa a se construir ali o corpo dócil do futuro trabalhador que vai ser alienado do seu trabalho e não se rebelará. A partir do século XVII, os controles atingem profundidade e obsessividade tais que 05 menores, os mínimos detalhes e gestos são normatizados.

Todos, homens e mulheres, passam a ser, então, os próprios controladores de si mesmos a partir do mais íntimo de suas mentes. E assim que se instala o puritanismo, do qual se origina, segundo Tawnwy e Max Weber, o capitalismo avançado anglo-saxão. Mas até chegar a esse ponto foi preciso usar de muita violência. Até meados da Idade Média, as regras morais do Cristianismo ainda não tinham penetrado a fundo nas massas populares. Ainda existiam muitos núcleos de “pa­ganismo” e, mesmo entre os cristãos, os controles eram frouxos.

As regras convencionais só eram válidas para as mulheres e homens das classes dominantes através dos quais se transmitiam o poder e a herança. Assim, os quatro séculos de perseguição às bruxas e aos heréticos nada tinham de histeria coletiva, mas, ao contrário, foram uma perseguição muito bem calculada e planejada pelas classes domi­nantes, para chegar a maior centralização e poder.

Num mundo teocrático, a transgressão da fé era também transgressão política. Mais ainda, a transgressão sexual que grassava solta entre as massas populares. Assim, os inquisidores tiveram a sabedoria de ligar a transgressão sexual à transgressão da fé. E punir as mulheres por tudo isso. As grandes teses que permitiram esse expurgo do femi­nino e que são as teses centrais do Malleus Maleficarum são as seguintes:

1) O demônio, com a permissão de Deus, procura fazer o máximo de mal aos homens a fim de apropriar-se do maior número possível de almas.

2) E este mal é feito prioritariamente através do corpo, único “lugar” onde o demônio pode entrar, pois “o espírito [do homem] é governa­do por Deus, a vontade por um anjo e o corpo pelas estrelas” (Parte 1, Questão 1). E porque as estrelas são inferiores aos espíritos e o demônio é um espírito superior, só lhe resta o corpo para dominar.

3) E este domínio lhe vem através do controle e da manipulação dos atos sexuais. Pela sexualidade o demônio pode apropriar-se do corpo e da alma dos homens. Foi pela sexualidade que o primeiro homem pecou e, portanto, a sexualidade é o ponto mais vulnerável de todos os homens.

4) E como as mulheres estão essencialmente ligadas à sexualidade, elas se tornam as agentes por excelência do demônio (as feiticeiras). E as mulheres têm mais conivência com o demônio “porque Eva nasceu de uma costela torta de Adão, portanto nenhuma mulher pode ser reta” (1,6).

5) A primeira e maior característica, aquela que dá todo o poder às feiticeiras, é copular com o demônio. Satã é, portanto, o senhor do prazer.

6) Uma vez obtida a intimidade com o demônio, as feiticeiras são capazes de desencadear todos os males, especialmente a impotência masculina, a impossibilidade de livrar-se de paixões desordenadas, abortos, oferendas de crianças a Satanás, estrago das colheitas, doenças nos animais etc.

7) E esses pecados eram mais hediondos ao que os próprios pecados de Lúcifer quando da rebelião dos anjos e dos primeiros pais por ocasião da queda, porque agora as bruxas pecam contra Deus e o Redentor (Cristo), e portanto este crime é imperdoável e por isso só pode ser resgatado com a tortura e a morte.

Vemos assim que na mesma época em que o mundo está entrando na Renascença, que virá a dar na Idade das Luzes, processa-se a mais delirante perseguição às mulheres e ao prazer. Tudo aquilo que já es­tava em embrião no Segundo Capítulo do Gênesis torna-se agora sinistramente concreto. Se nas culturas de coleta as mulheres eram quase sagradas por poderem ser férteis e, portanto, eram as grandes estimuladoras da fecundidade da natureza, agora elas são, por sua capacidade orgástica, as causadoras de todos os flagelos a essa mesma natureza. Sim, porque as feiticeiras se encontram apenas entre as mulheres orgásticas e ambiciosas (1, 6), isto é, aquelas que não tinham a sexualidade ainda normatizada e procuravam impor-se no domínio público, exclusivo dos homens.

Assim, o Malleus Maleficarum, por ser a continuação popular do Segundo Capítulo do Gênesis, torna-se a testemunha mais importante da estrutura do patriarcado e de como esta estrutura funciona concretamente sobre a repressão da mulher e do prazer.

De doadora da vida, símbolo da fertilidade para as colheitas e os animais, agora a situação se inverte: a mulher é a primeira e a maior pecadora, a origem de todas as ações nocivas ao homem, à natureza e aos animais.

Durante três séculos o Malleus foi a bíblia dos Inquisidores e esteve na banca de todos os julgamentos. Quando cessou a caça às bruxas, no século XVIII, houve grande transformação na condição feminina. A sexualidade se normatiza e as mulheres se tornam frígidas, pois orgasmo era coisa do diabo e, portanto, passível de punição. Reduzem se exclusivamente ao âmbito doméstico, pois sua ambição também era passível de castigo. O saber feminino popular cai na clandestinidade, quando não é assimilado como próprio pelo poder médico masculino já solidificado. As mulheres não têm mais acesso ao estudo como na Idade Média e passam a transmitir voluntariamente a seus filhos valores patriarcais já então totalmente introjetados por elas.

É com a caça às bruxas que se normatiza o comportamento de homens e mulheres europeus, tanto na área pública como no domínio do privado.

E assim se passam os séculos.

A sociedade de classes que já está construída nos fins do século XVIII é composta de trabalhadores dóceis que não questionam o sistema.

As Bruxas do Século XX

Agora, mais de dois séculos após o término da caça às bruxas, é que podemos ter uma noção das suas dimensões. Neste final de século e de milênio, o que se nos apresenta como avaliação da sociedade industrial? Dois terços da humanidade passam fome para o terço restante superalimentar-se; além disto há a possibilidade concreta da destruição instantânea do planeta pelo arsenal nuclear já colocado e, principalmente, a destruição lenta mas contínua do meio ambiente, já chegando ao ponto do não-retorno. A aceleração tecnológica mostra-se, portanto, muito mais louca dos inquisidores.

Ainda neste fim de século outro fenômeno está acontecendo: na mesma jovem rompem-se dois tabus que causaram a morte das feiticeiras: a inserção no mundo público e a procura do prazer sem repressão. A mulher jovem hoje liberta-se porque o controle da sexualidade e a reclusão ao domínio privado formam também os dois pilares da opressão feminina.

Assim, hoje as bruxas são legião no século XX. E são bruxas que não podem ser queimadas vivas, pois são elas que estão trazendo pela primeira vez na história do patriarcado, para o mundo masculino, os valores femininos. Esta reinserção do feminino na história, resgatando o prazer, a solidariedade, a não-competição, a união com a natureza, talvez seja a única chance que a nossa espécie tenha de continuar viva.

Creio que com isso as nossas bruxinhas da Idade Média podem se considerar vingadas!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Para os alunos do 9º ano e ensimo médio

10/11/2009 - 07h00
Vinte anos depois, Collor canta 'Lula-lá', e petistas e tucanos são inimigos
Haroldo Ceravolo Sereza e Marcio Pinheiro*
Do UOL Notícias
Em São Paulo
No dia 15 de novembro de 1989, o Brasil votou pela primeira vez para presidente da República após o fim da ditadura, numa eleição com mais de 20 candidatos na disputa e rivalidades viscerais que eles não tinham o cuidado de disfarçar.

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http://noticias.uol.com.br/especiais/eleicoes-1989/ultnot/2009/11/10/ult9005u1.jhtm

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Jovens publicam imagens e informações íntimas sem ter noção dos riscos que estão correndo.

É alarmante o resultado de uma pesquisa encomendada pelo Common Sense Media sobre o uso da internet por crianças e jovens e a percepção que os pais têm sobre a vida online de seus filhos.
A pesquisa mostrou que poucos pais sabem o que os seus filhos fazem enquanto estão conectados. Muitos ignoram que a vida online das crianças pode trazer problemas reais. Segundo a pesquisa, 13% dos jovens entrevistados admitiram ter publicado fotos ou vídeos com imagens de nus
, de si mesmo ou de outras pessoas. Mas apenas 2% dos pais entrevistados têm consciência disso.
Ainda de acordo com a pesquisa, 18% dos jovens admitiram ter se passado por adultos durante conversas em salas de bate-papo, 28% dizem ter compartilhado informações que não divulgariam em público e 37% dos pesquisados disseram que já “tiraram sarro” ou ameaçaram amigos da escola, ato conhecido como “cyber bullying“. Do lado dos pais, apenas 8% disseram ter consciência de que seus filhos se passavam por adultos em chats, 16% falaram que sabiam que os filhos divulgavam informações privadas na internet e 18% disseram ter conhecimento sobre os ataques contra colegas de escola.
Os resultados mostram uma preocupante ruptura entre pais e filhos quando o assunto é a vida digital. A geração que hoje tem 13 ou 14 anos já cresceu conectada e, para eles, a fronteira entre a “vida real” e a “vida online” é muito turva. A sensação é de que as ações na internet não terão consequências fora dela. Os pais, por outro lado,
vêm de uma geração que ainda não entende completamente o poder da internet e o quanto seus filhos podem se expor no mundo online.
E como solucionar este problema sem “liberar geral” e sem invadir a privacidade dos jovens? Hoje em dia a internet é uma necessidade e a proibição está fora de questão. O melhor mesmo é conversar e mostrar que nem tudo na web é seguro e nem todo mundo é quem diz ser. Deixar o computador de casa em algum lugar de passagem, como sala ou escritório, e não no quarto do filho, onde ele pode se trancar, também é uma boa ideia.
A pesquisa foi feita nos Estados Unidos com 2.015 jovens e pais de jovens de 13 a 18 anos entre maio e junho deste ano.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Comentário de um amigo sobre o blog

Amigo e Irmão Zezito,
Muito Boa Tarde!
Grato pela atenção. Me deliciei com as mensagens do blogshist.blogspot.com, amei demais. Não pude interagir mais, devido no momento não ser tão familiarizado com a internet, mas gostei. A propósito da música Teatro dos Vampiros, excelente! Retrata a atual situação do país, onde reina a cultura do TER a qualque preço. E por falar em Música Pop dos anos 80, sobretudo do Legiao Urbana esses caras são demais! Nos dão uma boa base de informação sobre nossa geração e é por isso que sempre recomendo os clássicos da nossa MPB e do nosso ROCK para entendermos e curarmos os males so século XXI.

Fraternalmente,

II Guerra Mundial - Para os alunos do 9º ano

Trabalho de História sobre a II Guerra Mundial – Grupo de no máximo 4 alunos.

Loque os seguintes filmes sobre a II Guerra Mundial: Pearl Habour; Ataque Nazista ; A Lista de Shindler; O pianista; Cinzas de Guerra.

Observe:

1 - Quais paises e cidades aparecem no conflito.
2 – Quais os personagens individuais e grupos sociais que se destacam.
3 – Quais as consequências da guerra para a população civil.
4 – Quais as principais armas utilizadas nos conflitos
5 – No filme quem é vencedor e quem é derrotado
6 – Quais as cenas que mais lhe chamaram a atenção. Porque?
7 – Pesquise no livro e escreva informações que lhe ajude a melhor entende-lo.
8 – Dê a sua opinião sobre o filme (minimo 5 linhas).

SOBRE OS FILMES:

Pearl Harbor(Pearl Harbor)
ano de lançamento ( EUA ) : 2001
direção: Michael Bay
atores: Ben Affleck , Josh Hartnett , Kate Beckinsale , Cuba Gooding Jr. , Tom Sizemore
duração: 03 hs 03 min
sinopse
Pouco antes do bombardeio japonês em Pearl Harbor, dois amigos que são como irmãos um para o outro se envolvem de maneira distinta nos eventos que fazem com que os Estados Unidos entrem na 2ª Guerra Mundial. Enquanto que Rafe (Ben Affleck) se apaixona pela enfermeira Evelyn (Kate Beckinsale) e decide se alistar na força americana que lutará na 2ª Guerra Mundial, em Londres, Danny (Josh Hartnett) torna-se piloto da Força Aérea dos Estados Unidos e permanece no país. Após a notícia de que Rafe morrera em um dos combates que travava contra os alemães, Danny e Evelyn se aproximam e terminam se apaixonando.

Descrição:
O diretor Michael Bay (Armageddon) apresenta o bombardeio japonês a Pearl Harbor e o envolvimento de dois amigos na batalha que fez com que os Estados Unidos entrassem na 2ª Guerra Mundial
. Com Ben Affleck, Cuba Gooding Jr., Jon Voight e Alec Baldwin.
Vencedor do Oscar de Melhores Efeitos Sonoros.
ficha técnica:
título original:Pearl Harbor
gênero:Ação
duração:03 hs 03 min
ano de lançamento:2001
site oficial:http:
estúdio:Touchstone Pictures / Jerry Bruckheimer Films
distribuidora:Buena Vista Pictures / Touchstone Pictures
direção: Michael Bay
roteiro:Randall Wallace
produção:Michael Bay, Jerry Bruckheimer e Janet Lewin
música:Hans Zimmer
fotografia:John Schwartzman
direção de arte:Geoff Hubbard e Martin Laing
figurino:Michael Kaplan
edição:
efeitos especiais:Industrial Light & Magic / Stan Winston Studio
elenco:
Ben Affleck (Rafe McCawley)
Josh Hartnett (Danny Walker)
Kate Beckinsale (Evelyn Stewart)
Cuba Gooding Jr. (Dorie Miller)
Tom Sizemore (Earl Sistern)
Jon Voight (Franklin D. Roosevelt)
Colm Feore (Almirante Kimmel)
Alec Baldwin (General James H. Doolittle)
Andrew Bryniarski (Jack)
Dan Aykroyd (Capitão Thurman)
Rod Biermann (Rocko)
Jennifer Garner
Peter Firth

Ataque Nazista
(The Nazi Strike)


Nazismo - Regime político de caráter autoritário que se desenvolve na Alemanha durante as sucessivas crises da República de Weimar (1919-1933). Baseia-se na doutrina do nacional-socialismo, formulada por Adolf Hitler (1889-1945), que orienta o programa do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP). O partido nazista consegue mobilizar a população por meio do apelo à ordem e ao revanchismo. Em 1933, Hitler chega ao poder pela via eleitoral, sendo nomeado primeiro ministro com o apoio de nacionalistas, católicos e setores independentes. Com a morte do presidente Hindenburg (1934), Hitler torna-se chefe do governo (chanceler) e chefe do Estado (presidente). Interpreta o papel de führer, o guia do povo alemão, criando o Terceiro Reich (Terceiro Império). Desrespeitando o Tratado de Versalhes, reinstitui o serviço militar obrigatório, remilitariza o país e envia tanques e aviões para amparar as forças conservadoras do general Franco na Espanha, em 1936. Nesse mesmo ano, cria o Serviço para a Solução do Problema Judeu, sob a supervisão das SS, que se dedica ao extermínio sistemático dos judeus por meio da deportação para guetos ou campos de concentração. Anexa a Áustria, região dos Sudetos, na Tchecoslováquia (1938). Ao invadir a Polônia, em 1939, dá início à 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Frank Capra - Direção / Produção
Anatole Litvak - Direção
Robert Heller, Eric M. Knight, Anthony Veiler - Roteiro
Dimitri Tiomkin - Trilha Sonora
William W. Hornbeck - Edição

Gênero Documentário
Direção Frank Capra, Anatole Litvak,

Idioma Português, Inglês, Espanhol,
Legendas Português, Espanhol, Alemão,
Ano de produção 1943
País de produção Estados Unidos,
Duração 95 min.
Distribuição Wonder Multimidia
Região Multizonal
Áudio Dolby Digital 2.0 (Inglês e Português), Dolby Digital 5.1 (Português e Espanhol)
Vídeo Tela Cheia
Cor Preto-e-branco

Extras * Menu interativo
* Seleção de cenas
* Game-trivia com nota para testar seus conhecimentos


* Este documentário integra a série de sete filmes, produzidos por Frank Capra a pedido do governo norte-americano, reunidos sob o título Why We Fight:
* Why We Fight 1: Prelude to War (1943)
* Why We Fight 2: The Nazis Strike (1943)
* Why We Fight 3: Divide and Conquer (1943)
* Why We Fight 4: The Battle of Britain (1943)
* Why We Fight 5: The Battle of Russia (1943)
* Why We Fight 6: The Battle of China (1944)
* Why We Fight 7: War Comes to America (1945) ,

O Pianista(Le Pianiste)
ano de lançamento ( França ) : 2002
direção: Roman Polanski
atores: Adrien Brody , Thomas Kretschmann , Frank Finlay , Maureen Lipman , Emilia Fox
duração: 02 hs 28 min
sinopse
O pianista polonês Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas em uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial, começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas. Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw é o único que consegue fugir e é obrigado a se refugiar em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o pesadelo da guerra acabe.
descrição:
O diretor Roman Polanski (Chinatown) leva às telas a história de um pianista polonês
que precisa se esconder no Gueto de Varsóvia para sobreviver em plena 2ª Guerra Mundial. Com Adrien Brody. Vencedor de 3 Oscars.
ficha técnica:
título original:Le Pianiste
gênero:Drama
duração:02 hs 28 min
ano de lançamento:2002
site oficial:http://www.thepianist-themovie.com/
estúdio:Studio Canal / Beverly Detroit / Interscope Communications / Mainstream S.A. / Meespierson Film C.V. / R.P. Productions
distribuidora:Studio Canal / Bac Films / Europa Filmes
direção: Roman Polanski
roteiro:Ronald Harwood, baseado em livro de Wladyslaw Szpilman
produção:Robert Benmussa, Roman Polanski e Alain Sarde
música:Wojciech Kilar
fotografia:Pawel Edelman
direção de arte:Sebastian T. Krawinkel
figurino:Anna B. Sheppard
edição:Hervé de Luze
efeitos especiais:
elenco:
Adrien Brody (Wladyslaw Szpilman)
Thomas Kretschmann (Capitão Wilm Hosenfeld)
Frank Finlay (Pai)
Maureen Lipman (Mãe)
Emilia Fox (Dorota)
Ed Stoppard (Henryk)
Julia Rayner (Regina)
Jessica Kate Meyer (Halina)
Ruth Platt (Janina)
Katarzyna Figura (Kittie)
Valentine Pelka (Michal)


LISTA DE SCHINDLER

Que motivos levaram uma nação que foi berço dos maiores filósofos e músicos da história a se render a uma ideologia que pregava o ódio e a intolerância? Como podem as diferenças entre seres humanos tornarem-se desculpas para que atos bárbaros sejam cometidos? O que leva uma pessoa aparentemente normal a matar a sangue-frio um semelhante seu como se fosse um inseto?

Não era o objetivo do diretor Steven Spielberg responder a essas perguntas, mas é impossível não formulá-las ao final de ''A Lista de Schindler'', filme que finalmente deu ao cineasta por trás da série ''Indiana Jones'' e ''Tubarão'' o status de diretor sério.

Filmado em preto e branco para, segundo Spielberg, deixar o filme menos insuportável devido à violência gráfica de algumas cenas, ''A Lista de Schindler'' é construído sobre um ótimo roteiro de Steven Zaillian que mostra com tintas extremamente realistas a perseguição aos judeus na Polônia e sua recolocação no Gueto de Cracóvia, em 1941, onde famílias inteiras eram amontoadas em pequenos quartos, até a transferência de todos para o infame campo de concentração comandado pelo sociopata Amon Goeth (Ralph Fiennes, em sua estréia no cinema).

É impossível não se emocionar com o poder das imagens dirigidas com surpreendente comedimento por Spielberg e captadas magistralmente pela câmera de Janusz Kaminski. As cenas de mulheres, homens e crianças sendo friamente assassinados com tiros na cabeça são de uma crueza insuportável, mas nunca apelativas ou redundantes.

Mas o que difere ''A Lista de Schindler'' de tantos outros filmes sobre o Holocausto Nazista é o caráter profundamente humano e realista que os realizadores conseguiram imprimir à obra, até mesmo ao retratar o monstruoso líder do campo de concentração, Goeth.

Apesar de ser o ''herói'' do filme, Schindler é mostrado como um empresário ganancioso e sem escrúpulos que enriqueceu se aproveitando da guerra e do fato que podia usar judeus em sua fábrica pagando menos. A princípio ele mantém-se afastado dos horrores que acontecem à sua volta, mas vai gradativamente sensibilizando-se até o ponto de sentir-se obrigado a agir em favor dos oprimidos.

Para tentar ilustrar o ponto da transformação do protagonista, Spielberg construiu duas seqüências chave usando um recurso até certo ponto simples, porém extremamente eficaz: a menina do vestido vermelho que ganha cores por meio de trucagem na pós-produção, vista correndo perdida no meio dos nazistas e, depois, já morta sendo levada para a pilha de cadáveres queimando. É nesta cena que ''A Lista de Schindler'' atinge seu ápice como obra cinematográfica, numa perfeita fusão de som, imagem, música (uma das obras-primas de John Williams) e interpretação do elenco capaz de arrepiar todos os pelos do nosso corpo.

A partir daí o filme vira uma corrida contra o tempo, na qual Schindler tenta salvar o máximo de seus empregados que pode, usando para isso toda a sua fortuna. É impressionante o poder que o filme tem sobre quem o assiste, mesmo numa revisão. O impacto do registro quase documental daquela monstruosidade praticada em nome de uma suposta ''raça superior'' e de uma ideologia grotesca (que lamentavelmente ainda encontra seguidores até hoje) vai continuar chocando sempre, independente de credo religioso ou ideologia política.

''Aquele que salva uma pessoa, salva o mundo inteiro'' foi a frase de efeito usada na campanha de marketing do filme. E ela não deixa de ser verdade, tendo em vista o vasto número de pessoas que estão vivas hoje, entre sobreviventes diretos e seus descendentes, graças à lista do industrial alemão.

FONTE: e-Pipoca

FICHA TÉCNICA
Título original: Schindler´s List
Direção: Steven Spielberg
Ano: 1993
Gênero: Drama / Guerra
Duração: 197 min / EUA: 194 min
País: Estados Unidos
Língua: Inglês / Hebraico / Alemão / Polonês
Cor: Preto & Branco / Colorido (DeLuxe)
Som: DTS / Dolby


Cinzas de Guerra

Título Original: The Grey Zone

Gênero: Drama

Origem/Ano: EUA/2001

Duração: 108 min

Direção: Tim Blake Nelson

Elenco:

David Arquette...
Steve Buscemi...
Harvey Keitel...
Allan Corduner...
Mira Sorvino...
Natasha Lyonne...
Daniel Benzali...
David Chandler...
Lisa Benavides...
Henry Stram...
Kamelia Grigorova...
Velizer Binev...
Michael Stuhlbarg...
George Zlatarev...
Oncho Alexanyan...

transp.gif (45 bytes)Hoffman
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transp.gif (45 bytes)Muhsfeldt
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Sinopse: Baseado em fatos reais, Cinzas da Guerra é uma história comovente sobre o 12o Comando Especial de Auschwitz - um dos treze "esquadrões especiais" de prisioneiros judeus jogados pelos nazistas num dilema moral e torturante: ajudar a exterminar seus camaradas em troca de mais alguns meses de vida.

Este filme mostra o desenrolar dos fatos da única revolta armada acontecida em Auschwitz, organizada pelo Comando Especial. Quando a rebelião está prestes a começar, um grupo da unidade descobre uma menina de quatorze anos que sobreviveu milagrosamente à câmara de gás. Logo, ela se transforma em estímulo para a tentativa desesperada de redenção do grupo; os homens ficam obcecados em salvar esta única criança arriscando até em fazer um levante que poderia salvar milhares de prisioneiros.

Depois de mostrar o funcionamento do campo de extermínio de Auschwitz, ficam as perguntas: até que ponto estamos dispostos ir para salvar nossas próprias vidas, e até onde nos sacrificaríamos para salvar outras vidas.

Distribuição: Pandora

Site Oficial: http://www.thegreyzonethefilm.com/


Classificação: 14 anos
Popeck (Rubinstein)



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

AMOR, SEXO E AMIZADE

Na última quinta- feira (10/09), esse tema foi apresentado a partir da pergunta de uma aluna do 8º ano, em tom de brincadeira, mas que proporcionou uma experiencia de aula interessante e que merecerá uma atenção especial em forma de projeto pedagógico no próximo ano.

Os assuntos que abordamos foram:
A paixão como estado alterado da consciência ou “em estado apaixonado as pessoas não conseguem ver os aspectos negativos da personalidade do outro” ,
O amor como momento seguinte do estado da paixão.
A beleza fisica como risco para a perda de outros valores como estudo, solidariedade, fidelidade etc..
O sexo reduzido apenas a pornografia.
As formas exagerada de encarar o sexo. De um lado a noção de que tudo é proibido, do outro lado a noção de que tudo é permitido.
A utilização da beleza fisica e do instinto sexual para uns ganhar dinheiro e outros perder. Como exemplos foram citados o grande numero de mulheres que vivem da pensão de diversos homens, dos homens que se prevalecem do fato de receber médio ou altos salários para ter muitas mulheres e ás vezes muitos filhos, o golpe do boa noite cinderela, unindo as carências ou fragilidades de homens e mulheres, uns buscando prazer e companhia, outras buscando dinheiro. Situações semelhante a esta e que também foram lembradas, são as meninas ou mulheres conhecidas como marias gasolina, vassourinhas, marias batalhão etc...
A necessidade de se ter cuidado com as fofocas e intrigas que buscam separar as pessoas que tem um bom relacionamento afetivo e/ou sexual. Trata-se de uma realidade bastante comum em que rapazes e moças que não querem nada sério buscam separar casais de namorados através de algumas artimanhas para se beneficiar a si mesmo, ou a outras pessoas.
Em função do horário, o tema amizade foi muito pouco abordado Mas deixei no ar a respeito desse assunto, uma das últimas frases da composição “amor e sexo” da Rita Lee e que diz: Amizade é amor sem sexo. Dê a siua opinião.

clicando aqui você confere um video com Rita Lee cantando Amor e Sexo.

Querendo escrever depoimentos sobre o assunto, vocês podem utilizar o espaço para comentários ou o e-mail: zezitodeoliviera@gmail.com
Tanto colegas professores e profissionais de áreas afins, como alunos, familiares podem se manifestar. Todas as opiniões ajudarão a compor o projeto pedagógico relacionado ao tema: “Amor, sexo e amizade”.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

SARAU "ARTE NA GARAGEM" - SUA GARAGEM É O PALCO!

Reunir um grupo de pessoas para assistir a um show de artistas ligados a cultura de massa é fácil. Da mesma maneira, ir até o teatro para assistir a uma peca de teatro com artistas “globais” também.

Os artistas da cultura de massa, incluindo os “globais” contam com todo o aparato dos meios de comunicação e por causa disso, em muitos casos, são os únicos dos quais a população, em especial adolescentes e jovens tem conhecimento.

A despeito disso, o Brasil e Sergipe não é exceção, conta com uma grande produção artistica e de qualidade, que não consegue, salvo exceções, mobilizar muita gente, ás vezes, nem mesmo um pequeno grupo para garantir presença em eventos culturais, mesmo que estes sejam de pequeno porte.

Para mudar esta situação, faz-se necessário ampliar as politicas públicas de democratização cultural, como também do acesso as novas tecnologias da informação e da comunicação, assim como fortalecer as iniciativas coletivas de artistas e produtores culturais voltadas para a formação de público.

Dentre estes iniciativas, destacam-se os saraus, uma tradição que data do periodo colonial e que mesmo assim, nunca deixou de ser realizada e nos últimos anos tem ressurgido com bastante força e até mesmo em alguns segmentos ligados a juventude da periferia de São Paulo,
leia aqui e de outras grandes e pequenas cidades. Aqui em Aracaju, o mais tradicional chama-se o “Poeta, o Vinho e o Violão” produzido pelo SESC.

Nesta perspectiva, os produtores culturais João Santos e Zezito de Oliveira com a chancela da Ong Ação Cultural estão a frente do Sarau “Arte na Garagem” Sua garagem é o palco, que pretende reunir mensalmente um grupo de pelo menos 20 amantes da cultura nas garagens e outros espaços apropriados das casas de alguns deles, onde o evento terá lugar.

A abertura da iniciativa está programada para acontecer no dia 12 de Setembro, das 19h30 ás 23h e contará com as seguintes atrações:


Ambientação Estética: João Santos
Bate Papo com Verônica Sacta da Caravana Internacional Arcoiris por La Paz que está (re) visitando Aracaju, na oportunidade falará sobre o que aprendeu e ensinou ao visitar dezenas de Pontos de Cultura, espalhados por diversos estados brasileiros.
Música – Krânio
Artes Plásticas – George Vieira
Video – José Lacierva
Poesia – Gilda Costa
Dança do Ventre - Karol Mora

Local – Rua Goiás, 889 (casa de Zezito e Irene e subsede da Ação Cultural)
Localizada atrás da Igreja Nossa Senhora de Lourdes (Praça Dom José Thomaz) entre as Ruas Acre e Paraíba.

O valor da contribuição é de R$10.00 e deve ser pago antecipadamente.
Público estimado: Máximo de 20 pessoas.


Zezito de Oliveira - 9993-4483

LEIA OUTRAS NOTICIAS CULTURAIS EM:
http://consorciocultural.blogspot.com/ , http://acaoculturalse.blogspot.com/

NOTICIA DA HORA! Trabalho Escravo no Brasil

Gostaria de saber se a informação abaixo é procedente e em caso positivo, quais as providências que a empresa está tomando para corrigir e prevenir outras ocorrências desse tipo?

A construção da usina Salto do Rio Verdinho é de responsabilidade da Votorantim Energia, braço do Grupo Votorantim, e tem o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que no final do ano passado injetou cerca de R$ 250 milhões na sua implantação.

A pergunta acima foi enviada para o seguinte endereço:
http://www.votorantim.com.br/PTB/Atendimento/Ouvidoria/ouvidoria.htm

Leia a noticia completa em:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u620638.shtml

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Fique ligado! TV Pública

Um amigo enviou via e-mail, a seguinte sugestão:

Amigo Irmão Zezito

Muito Boa Tarde, Te envio esse e/mail para informar a beleza de assistir a programaçao de nossa TV PUBLICA. Excelente mesmo, em especial programas da TALTV. Recentemente assisti a um documentário sobre a Argentina. Demais!
Todas as terças 11h, tem sempre alguma coisa interessante, como um documentário sobre povos astecas e muito mais.

Fraternalmente!

ARTE E CULTURA EM AÇÃO

Respondendo a pergunta de uma ex-aluna, através do Orkut.

Nesse endereço, tem uns posts interessantes, inclusive um video com Fernanda Almeida (Projeto Ecarte) e artigos (Jardim de Talentos e Central da Periferia na Escola). Navegando você encontra.

Com o tempo postarei outros videos, textos e fotos. Tanto relacionados ao Projeto Ecarte, como ao Grupo Pop Dance e referente ao trabalho que realizamos no Gonzagão com quadrilhas juninas (maio de 2007 a junho de 2009).

Também postaremos textos e imagens referentes ao movimento de danças circulares dos povos, do qual faço parte.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Roteiro para o trabalho de pesquisa dos alunos do 7º ano

TEMA GERAL:
A influência africana no Brasil.

1 – Cada grupo ficará responsável por apresentar um sub-item do tema geral

2 - Sugestões de links para pesquisa, estarão disponiveis no endereço: http://blogshist.blogspot.com/
Sugestões de outros links podem ser enviadas para o e-mail: zezitodeoliveira@gmail.com

3 – Além do texto, cada grupo pesquisará uma música ou poema relacionado ao subitem, assim como apresentará um cartaz com imagens (desenho ou recortes de revistas e jornais) com inspiração na música ou poema escolhido.

5 – O trabalho será apresentado em forma de seminário com um resumo oral do subitem escolhido , apresentação do cartaz e uma prova com perguntas referentes ao tema pesquisado.

6 – A apresentação oral valerá 1.5 e a avaliação levará em conta: organização em tópicos com sequência bem definida, segurança, clareza e criatividade.
A avaliação do cartaz valerá 1.5 e levará em conta: criatividade, letra legivel, escrita correta, letras legiveis e limpeza. A prova escrita valerá 5.0
Leia mais:

Para Todos (as)

http://www.youtube.com/watch?v=9d7cSQrj0OA&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=Stj4yBv4XY4


Cuide-se Bem
Guilherme Arantes
Composição: Guilherme Arantes
Cuide-se bem!Perigos há por toda a parteE é bem delicado viverDe uma forma ou de outraÉ uma arte, como tudo...
Cuide-se bem!Tem mil surpresasA espreitaEm cada esquinaMal iluminadaEm cada rua estreitaEm cada rua estreitaDo mundo...
Prá nunca perderEsse riso largoE essa simpatiaEstampada no rosto...(2x)
Cuide-se bem!Eu quero te ver com saúdeE sempre de bom humorE de boa vontadeE de boa vontadeCom tudo...
Prá nunca perderEsse riso largoE essa simpatiaEstampada no rosto...(4x)

Depressão será a doença mais comum do mundo em 2030, diz OMS

02/09/2009 - 13h58

Dados divulgados nesta quarta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.Segundo a OMS, a depressão será também a doença que mais gerará custos econômicos e sociais para os governos, devido aos gastos com tratamento para a população e às perdas de produção.De acordo com o órgão, os países pobres são os que mais devem sofrer com o problema, já que são registrados mais casos de depressão nestes lugares do que em países desenvolvidos.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/bbc/2009/09/02/ult4432u2418.jhtm

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Teatro dos Vampiros

Comentário

Quando recebi a noticia da transferência da coordenadora Carla e da professora Fátima senti uma tristeza que bateu bem lá no fundo do peito.

E aí me lembrei de uma música do Legião Urgana, da qual retirei o primeiro verso para me dirigir a um aluno que não estava muito "ligado" na aula, no incio desta semana.

É uma música que quando ouço me traz um sentimento de tristeza.

E acho que a falta que iremos sentir das duas é por isso. "Sempre precisamos de pessoas que nos dê atenção".

Mas sei que outros (as) merecem receber a atenção delas também.


Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Sempre precisei de um pouco de atenção Acho que não sei quem sou Só sei do que não gosto E destes dias tão estranhos Fica poeira se escondendo pelos cantos Este é o nosso mundo: o que é demais nunca é o bastante E a primeira vez é sempre a última chance.
Ninguém vê onde chegamos:Os assassinos estão livres, nós não estamos Vamos sair - mas não temos mais dinheiro Os meus amigos todos estão procurando emprego Voltamos a viver como há dez anos atrás a cada hora que passa Envelhecemos dez semanas Vamos lá, tudo bem - eu só quero me divertir Esquecer, dessa noite ter um lugar legal pra ir Já entregamos o alvo e a artilharia Comparamos nossas vidas E esperamos que um dia Nossas vidas possam se encontrar Quando me vi tendo de viver comigo apenas E com o mundo Você me veio como um sonho bom E me assustei Não sou perfeito Eu não esqueço da riqueza que nós temos Ninguém consegue perceber E de pensar nisso tudo,eu, homem feito Tive medo e não consegui dormir. Comparamos nossas vidas E mesmo assim, não tenho pena de ninguém.


Veja no video:
http://www.youtube.com/watch?v=REsXN8UgymU

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ARTIGO DA HORA!

O absurdo brasileiro

Por Andreas Kisser, colunista do Yahoo! Brasil

Eu sei que esta é uma coluna dedicada à música, mas ela muitas vezes foi usada como condutor de mensagens de protesto (por sinal, esse foi o tema de uma de minhas colunas, clique aqui para ler), por isso, estou usando este espaço para - como músico e cidadão brasileiro - expressar o que sinto em relação a esta palhaçada no Senado.

Nestes últimos meses, nós brasileiros estamos presenciando um show de hipocrisia, mentiras, caras lavadas e a ratificação do coronelismo na política nacional. O que é ética? Ela existe na nossa política? Ela depende da maioria ou é um conceito independente de qualquer outra influência? Pelo que parece, no Brasil, ela depende de alianças políticas e ela é usada de acordo com a conveniência.

Abaixo, deixo a letra e uma música de protesto que compus e que tem a participação do Rappin Hood:

LEIA O ARTIGO COMPLETO E OUÇA A MÚSICA, CLICANDO AQUI:
http://br.noticias.yahoo.com/s/28082009/48/entretenimento-absurdo-brasileiro.html

Andreas Kisser
Andreas Kisser, casado, três filhos, músico, guitarrista do grupo Sepultura. Espera debater e, principalmente instigar novas idéias e caminhos usando a música como inspiração para a busca de entendimento e tolerância.

LINKS PARA OS ALUNOS DO 7º ANO - Trabalho: A influência africana no Brasil

Click nos links abaixo e encontre textos sobre:
Candomblé, Capoeira, Umbanda, Samba, Maracatu, Pelé, Dança de São Gonçalo da Mussuca, Comidas Afro-Brasileiras, Reggae.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Candomblé

http://pt.wikipedia.org/wiki/Capoeira

http://pt.wikipedia.org/wiki/Umbanda

http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba

http://pt.wikipedia.org/wiki/Maracatu_Nação

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pelé

http://iaracaju.infonet.com.br/osmario/igc_conteudo.asp?codigo=6056&catalogo=5&inicio=24

http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/montecristo/04raca/raca01.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Reggae

http://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_Nunes

Videos:

Clara Nunes - Canto das Três Raças



Matéria Relacioanada:

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/12/19/materia.2007-12-19.8055252741/view
Recomendamos o endereço abaixo para os alunos do 9º ano - Arte - História do Cinema.


http://www.telabr.com.br

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